O Candomblé é uma religião ainda em construção, em expansão. Pra quem não sabe, os terreiros de Candomblé de nação Ketu, no formato que vemos hoje, foram constituídos na transição do Séc XVIII pro XIX. O primeiro terreiro, oficialmente reconhecido por autordades públicas e acadêmicas, com autorização formal para existir, foi a Ilê Asé Yá Nassô Oká, ou Casa Branca do Engenho Velho, em Salvador, Bahia, na década de 1830, outro dia mesmo. Menos de 200 anos.
Observe: já havia todo tipo de religiosidade africana no Brasil, porém de matriz Bantu. Assim como os sincretismos afroindígenacristãos, com uma diversidade imensurável.
O povo Iorubá, que traz a cultura dos Orixás, chega aqui tardiamente. E eram, inclusive mal vistos pelos bantus que aqui estavam. E recebiam uma denomicação pejorativa, que representava certo desprezo e rancor do povo de origem bantu em relação aos Iorubás provenientes do Império de Oió. Os Nagô. A gente nagô, é a gente iorubá proveniente do Império de Oió, que outrora escravizava e comercilizava seus vizinhos de matriz, que já estavam aqui.
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