domingo, 29 de setembro de 2024

Sobre Sacrifício

O sacrifício está em todas as metáforas de todas as religiões. Antigamente de forma literal, muitos povos sacrificavam animais e escravos. E existiam os sacrifícios voluntários também. Pessoas se davam em sacrifício (Não é tão absurdo se pensarmos no jihadistas). Há evidências disso. 

Mais tarde muitas metáforas da cultura humana tratou do sacrifício. Aquele ato onde vc abre mão de algo valioso (filho, mãe, inocentes) por algo que VOCÊ acredita ser maior (religião, política, inocentes, filho ou mãe).

 Abraão quase matou o próprio filho. É a origem do Judaísmo. 

Deus deixou que matassem seu filho. É a origem do cristianismo.
Na bíblia o que mais há é história de sacrifício todas as pessoas boas sofrem. 

O budismo sacrifica a vontade (conheço pouco), mas sei que o constante desapego e eterno desapego das necessicdades imediatas por uma vida de meditação é um dos princípio básicos.  

Agamenon sacrifica sua filha antes de ir para a guerra de Tróia.

Stenis Barathian sacrifica sua filha antes de partir para a guerra contra lorde Balduin. (Game of Trhones).

Thanos sacrifica Gamora pela pedras do poder. Ainda Thanos sacrifica metade da vida no universo para salvar a outra metade (tipo os fins justificam os meios lá do Maquiavel).

O sacrifício é a causa maior que dá sentido a vida. O sacrifício é vc abrir mão de algo que vc tem, de uma situação de vantagem e conforto em prol de outra pessoa, ou em prol de uma causa. 

No plano da metáfora filosófica, religiosa ou existencial o sacrifício é lindo. É uma busca necessária. Aplicar doses de sacrifícios para que a vida faça sentido. 

No plano social o discurso do sacrifício é um desastre. É o ópio do povo. É a romantização do sofrimento e da desgraça que escraviza pessoas ignorantes e manipuláveis pela própria condição de pobreza e semi escravidão. O sacrifício de muitos pra benefício de alguns é a realidade mais nua e crua que existe. E o poder da retórica, da oratória e do monopólio da palavra e da opinião faz com que as pessoas aceitem a pobreza e o sofrimento como um tipo de sacrifício que já vem com o consolo que depois da morte há de ficar tudo bem.

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